18 de abril de 2011

Um Remédio Indispensável

"O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito
abatido seca até os ossos" (Provérbios 17:22).


Dois homens, que por muito tempo haviam sido amigos,
tornaram-se inimigos por um desentendimento insignificante.
Um deles estava muito doente, com risco de morte. O outro
veio lhe visitar, achando que era seu dever, pelos velhos
tempos. O homem doente, querendo se desculpar, disse: "Eu
sinto muito por todas as coisas indelicadas que lhe disse".
O outro, falou que aceitava seu pedido de desculpas e que
deveriam esquecer o assunto. O homem doente acrescentou:
"Isso é apenas no caso de eu vir a morrer."


Muitas vezes agimos de forma semelhante. Guardamos mágoas,
alimentamos ressentimentos, estragamos nossa vida e
permitimos que a infelicidade nos acompanhe por longo tempo,
simplesmente porque não somos capazes de amar, de perdoar,
de esquecer.


Quantas coisas maravilhosas poderíamos guardar em nossas
lembranças: o sorriso de uma criança a quem estendemos a
mão, a gratidão de um amigo a quem socorremos em uma hora
difícil, o abraço de um vizinho a quem demonstramos
solidariedade, o reconhecimento de um inimigo a quem
perdoamos -- e esquecemos -- uma ofensa. As recordações de
tais acontecimentos encherão nossa alma de regozijo, nosso
coração de grande gozo, nossos dias de verdadeira
felicidade.


Quando as nossas lembranças arquivam ressentimentos,
revoltas, desejos de vingança ou coisas semelhantes, não
somos capazes de ver o sol brilhar, de ver o balançar das
folhagens pela ação de uma brisa agradável, de ouvir os
pássaros cantando belas melodias de louvor ao Criador.
Nossos dias são tristes, nossas esperanças frustradas,
nossos sonhos mortos.


Boas lembranças alegram o coração e isso é um remédio
indispensável para uma vida abundante e vitoriosa diante de
Deus.

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