26 de outubro de 2009

Um Rio De Regozijo No Interior

"Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior
correrão rios de água viva" (João 7:38).


O premiado filme "Platton" mostrou o envolvimento dos
Estados Unidos na guerra do Vietnã. Na cena final, um dos
soldados americanos, sobrevivente da guerra, estava
refletindo em suas experiências no Vietnã. Ele disse: "eu
creio agora, ao olhar para trás, que nossa luta não foi
contra o inimigo, mas, contra nós mesmos. O verdadeiro
inimigo estava dentro de nós."


As nossas maiores experiências nos dias de hoje são
idênticas à constatada pelo soldado naquele filme. Temos
lutado contra nossas próprias inquietações, dúvidas,
incertezas, covardias, crises existenciais, etc. Nunca
estamos satisfeitos com nada, murmuramos por coisas
insignificantes, brigamos por tolices, perdemos a paz sem
necessidade, impedimos a nós mesmos de viver e de encontrar
a felicidade.


Queremos resolver todos os nossos problemas. Rejeitamos as
mãos estendidas. Fechamo-nos em casulos egoístas como se o
mundo, seus desafios e batalhas, e tudo o mais, dependesse
exclusivamente de nossa força e competência. Não percebemos
que estamos perdendo a luta contra um inimigo chamado "eu
mesmo".


A nossa vaidade nos impele a olhar apenas para dentro,
quando deveríamos olhar ao redor ou, melhor ainda, olhar
para cima. Um grande amigo está nos aguardando de braços
abertos. Ele nos diz a todo momento: "Não temas que Eu sou
contigo", "vinde a mim e eu te aliviarei", "eu te
sustentarei", "em Mim serás mais que vencedor". Quando
deixamos a vaidade de lado e buscamos essa ajuda, o inimigo
interior foge sem olhar para trás. Vencemos a batalha e
alcançamos a tão sonhada paz e felicidade.


Quando Jesus estiver em seu coração, ao olhar para seu
interior, não encontrará um inimigo com quem lutar, mas um
rio que conduzirá sua vida por lugares de regozijo e
bênçãos.

Achado Pelo Pai

"porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se
perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se" (Lucas
15:24).


Em uma das Conferências do Dr. J. Wilbur Chapman, um homem
da platéia veio à frente para testificar o que segue:
estava, por cerca de um ano, mendigando em uma estação
rodoviária, na Pensilvânia. Vivia das esmolas que me davam.
Certo dia, um homem ia passando e eu lhe toquei no ombro,
pedindo: "Por favor, senhor, me dê uma moeda de 10
centavos". Assim que ele se virou e vi seu rosto, eu o
reconheci. Era meu pai. "Pai, você não me conhece mais?" eu
perguntei. Lançando seus braços ao meu redor, ele chorou.
"Eu o achei. Tudo o que tenho é seu!" Eu acabara de pedir
uma esmola de 10 centavos a meu pai quando, por dezoito
anos, ele esteve me procurando para me dar tudo o que tinha.


Muitas vezes passamos grande parte de nossas vidas
mendigando coisas que o nosso Pai teria o prazer em nos dar
se o buscássemos. Reclamamos de falta de sorte quando temos
bênçãos incontáveis à nossa disposição. Queixamo-nos de
falta de dinheiro quando o nosso Deus nos coloca à
disposição tesouros que o mundo não pode dar. Murmuramos por
não receber o amor que desejamos quando o nosso Senhor é o
amor em sua plenitude. Ele está bem perto de nós e não
precisamos implorar esmolas. Ele tem uma herança fabulosa
reservada para nós.


Por onde temos andado? Estamos buscando os prazeres do mundo
longe de nosso Pai? Estamos passando necessidades distante
de nosso Pai? Estamos enfrentando solidão afastados de nosso
Pai? Se tudo isso está acontecendo conosco, a melhor decisão
a tomar é voltar, imediatamente, à Sua presença. Junto a Ele
os prazeres serão maiores; ao Seu lado não haverá
necessidades; seguros em Sua mão jamais nos sentiremos sós.


O nosso Pai divino está lhe esperando. Por que não receber
todas as insondáveis riquezas que Ele tem preparado para
você em Cristo Jesus?

Diga Sempre: "Eis-me Aqui"

"Então eu disse: Eis-me aqui para fazer, ó Deus, a tua
vontade" (Hebreus 10:7).


Muitas pessoas passam toda a vida sem se importar com a
Palavra de Deus. Não têm o costume de ir à igreja, não
contribuem de forma alguma com o seu sustento, nem com
dinheiro e nem com a presença e, os que às vezes vão,
reclamam de tudo. De um templo que eles não ajudaram a
construir, da música cantada dos hinários que não ajudaram a
comprar, do pastor que nunca ajudaram a sustentar, da
mensagem lida na Bíblia que jamais se interessaram em ler.
Querem receber palavras doces de conforto para seus entes
queridos e orações para que tenham um lugar no céu, onde não
se prepararam para ir. Não é estranho? Não permita que isso
se aplique a você. Obedeça ao Evangelho de Cristo antes que
seja tarde.


O verdadeiro cristão tem prazer em adorar a Deus, em cantar
hinos de louvor ao Senhor, em ler e estudar a Bíblia, fonte
de sabedoria para uma vida repleta de bênçãos e vitórias.


Bom é estar na casa do Pai, encontrar os irmãos e
compartilhar com eles os momentos de alegria e regozijo da
semana. Bom é participar das programações, dos corais, da
distribuição de folhetos, do estudo bíblico que nos edifica
e fortalece o espírito. Bom é poder dizer ao Senhor que O
amamos, que a Sua companhia nos enche de júbilo, que Sua
graça e unção nos faz brilhar mesmo diante de ambientes
tenebrosos.


Como cristão eu tenho de compreender que a igreja sou eu,
que o meu testemunho fará a diferença, que o mundo depende
do meu amor e dedicação.


Eu me importo com a obra de Deus. Sei que ela depende de
minha fidelidade. E você? Critica a tudo que vê de ruim ou
faz a sua parte para que tudo vá bem?


Não espere tudo dos outros. Diga a Deus: "Eis-me aqui."

17 de outubro de 2009

Qual A Nossa Maior Necessidade?

"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


"Se nossa maior necessidade fosse de informação,
Deus teria enviado um pedagogo.
Se nossa maior necessidade fosse de tecnologia,
Deus teria enviado um cientista.
Se nossa maior necessidade fosse de entretenimento,
Deus teria enviado um artista.
Se nossa maior necessidade fosse de dinheiro,
Deus teria enviado um economista.
MAS como NOSSA MAIOR NECESSIDADE era de PERDÃO,
DEUS ENVIOU Um SALVADOR."


O que julgamos ser a nossa maior necessidade? Onde a temos
buscado? Temos nos aplicado, com afinco, nessa busca?


Todos nós desejamos ser felizes. Lutamos com determinação
pelos nossos ideais. Nenhuma batalha será dura demais se o
propósito é alcançar a felicidade.


Trabalhamos muito para ganhar bastante dinheiro. O dinheiro
nos tornará felizes... será? Vamos a jogos, participamos de
festas, procuramos nos divertir o máximo possível. O
divertimento nos tornará felizes... será?


O nosso grande problema é buscar sempre as consequências da
felicidade sem nos preocupar com a fonte desta mesma
felicidade. Gastamos nosso tempo com as "demais coisas" sem
levar em consideração o "em primeiro lugar".


Cristo é a felicidade. Com Ele no coração, tudo o mais nos
tornará felizes. Se temos ou não dinheiro, seremos felizes.
Se vamos ou não a festas, seremos felizes. A felicidade não
está nas demais coisas e sim no Senhor que transforma todos
os nossos dias em verdadeira e total alegria.


Qual a sua maior necessidade? Alegria? Amor? Prosperidade?
Vida abundante? Salvação? Tudo isso você pode encontrar em
Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele é a
fonte de toda felicidade.

A Morte E Os Impostos

"e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na
incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com
ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o
escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças,
o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós,
cravando-o na cruz" (Colossenses 2:13, 14).


É um dito popular mas, verdadeiro: a morte e os impostos são
as duas coisas certas que teremos de enfrentar. Mas existe
uma diferença: nós sabemos qual o dia exato dos impostos e
não sabemos qual o dia de nossa morte. Nós podemos separar o
dinheiro para pagar os impostos, mas, que provisão podemos
fazer para o dia da morte? Se nós morrermos antes de nossos
impostos serem pagos, eles não serão perdoados. O governo os
cobrará de nossa propriedade. Se nós morrermos como
pecadores não arrependidos, nossos pecados não serão
perdoados depois da morte. Nós teremos que pagar por eles
dali por diante. Mas existe outra diferença: Deus nos deu
uma maneira de escapar das penalidades. Ele já pagou o preço
por nossos pecados - os seus e os meus. Tudo que Ele pede é
que você aceite o que Ele fez por você em um espírito
verdadeiro de arrependimento e fé.


Como é maravilhoso saber que, embora sejamos pecadores e
infiéis diante do nosso Deus, Ele nos ama e deseja que
experimentemos a verdadeira felicidade, tanto aqui neste
mundo como em toda a eternidade.


Os nossos pecados nos afastam do Senhor. A nossa
incredulidade e rebeldia não são compatíveis com a Sua
santidade. Deveríamos pagar por nossos erros. Deveríamos
ficar distantes das bênçãos celestiais. Nada merecemos dEle
e não deveríamos contar com Sua proteção e cuidados. Mas Ele
nos amou! Mesmo sem merecer nós tivemos o direito de ter
comunhão com Ele e permanecer em Sua presença. Ele enviou
Seu Filho, único, santo, perfeito, sem pecados. Ele veio e
ofereceu-se para pagar por todos os nossos pecados.Ele se
sacrificou na cruz. Foi desprezado e humilhado. Morreu
porque nos amou. Morreu para que tivéssemos vida. Morreu
para que estivéssemos para sempre no Céu, após a nossa
morte.


Nossa conta foi paga! Não devemos mais nada a não ser os
impostos. No extrato celestial não há débitos. Estamos
livres. Estamos salvos. Como somos felizes!

"Alfinetando" A Fé

"A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em
palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do
Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na
sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (1 coríntios
2:4, 5).


Os escritores H.G. Wells e George Bernard Shaw eram homens
brilhantes, porém, rejeitaram a mensagem das Escrituras.
Eles colocaram sua confiança em seus próprios sistemas de
convicção, que eram baseados na razão humana. Contudo, eles
não conseguiam encontrar a verdadeira e duradoura paz e,
pouco a pouco, perderam a confiança naquilo em que
acreditavam. A obra literária final de Wells, por exemplo,
foi adequadamente chamada de "um grito de desespero". E,
pouco antes de Shaw morrer em 1950, ele escreveu: "A ciência
a qual eu alfinetei minha fé é falida. Ela devia ter
estabelecido paz e felicidade, mas acabou conduzindo ao
suicídio da Europa. Eu acreditei nela uma vez. Em seu nome
eu ajudei a destruir a fé de milhões. Agora, eles olham para
mim e testemunham a grande tragédia de um ateu que perdeu
sua fé."


Como é privilegiado e feliz aquele que pode "alfinetar" sua
fé em Deus. No Senhor experimentamos uma paz que as
circunstâncias não podem fazer desaparecer, um amor que as
atitudes egoístas não conseguem destruir, uma alegria que
não sairá de nossos corações mesmo diante de lutas e
aflições.


Quando "alfinetamos" nossa fé em outros lugares, as dúvidas
nos envolvem, as inquietudes nos atormentam, o dia
ensolarado parece coberto de uma densa névoa, os sonhos
transformam-se em pesadelos, e caminhamos sem saber se
conseguiremos chegar a algum lugar.


Quem entrega a vida ao Senhor Jesus Cristo jamais perderá a
fé, jamais gritará de desespero, jamais se arrependerá das
decisões tomadas. Caminhará sempre com a certeza de estar
indo para o lugar certo, pois, não começara a andar sem
pedir a direção e a proteção do seu Senhor.


Onde sua fé está "alfinetada"?

3 de outubro de 2009

Quem Somos? Estranhos?

"Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda
maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em
ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância,
como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele
que me fortalece" (Filipenses 4:12, 13).


"Noventa por cento das pessoas que encontram-se hoje aflitas
no mundo não conhecem a si mesmas: suas habilidades, suas
debilidades e até suas reais virtudes. Passamos a vida
inteira como estranhos a nós mesmos." (Sydney J. Harris)


Temos tido pleno conhecimento de quem, realmente, somos?
Somos capazes de distinguir nossas forças e fraquezas?
Estamos a par de nossos talentos? Estamos preparados para
enfrentar as nossas dificuldades?


Nós, cristãos, muitas vezes passamos os dias murmurando
pelos cantos, lamentando a sorte e aceitando os fracassos.
Não nos esforçamos, não levantamos a cabeça, não seguimos em
frente porque achamos que as coisas não irão melhorar e que
a derrota é definitiva. Mas será que tem de ser assim?
Somos, na verdade, perdedores? Não há solução para nossas
aflições?


Está mais do que na hora de abrir os olhos espirituais e
contemplar, no espelho de Deus, quem realmente somos. Somos
filhos do Deus Todo Poderoso! Somos herdeiros, em Cristo, do
Céu de glória! A derrota jamais poderá nos atingir! Somos
mais que vencedores! Somos uma jóia preciosa nas mãos do Pai
celestial! Somos a luz do mundo! Somos o sal da terra! Temos
Cristo no coração! Temos a graça maravilhosa do Senhor para
viver sempre sorrindo! Somos felizes apesar das situações!
Não importa se temos muito ou pouco, se moramos num palácio
ou numa choupana, se temos um carro ou andamos a pé, se
somos bonitos ou feios, se somos ricos ou pobres, temos o
Salvador e isso quer dizer: tudo! "Tudo posso em Cristo que
me fortalece"!


Você ainda se sente um estranho para você mesmo?