25 de abril de 2009

Deixando A Terra Estranha

"Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?"
(Salmos 137:4)


"Eu não tinha amigos, não gostava de ninguém, não sabia
sorrir e levava uma vida vazia e infeliz. Ia quase que
diariamente ao cinema, não perdia um jogo de meu time de
futebol e esforçava-me na busca de uma felicidade que não
vinha de jeito algum. Não percebia o brilho do sol, não
conseguia ouvir o canto dos passarinhos, não sentia o
perfume das flores quando passava junto a belos jardins e
nem a chuva me incomodava. Eu não sabia cantar e louvar a
Deus. E como poderia? Eu vivia em terra completamente
estranha!" (Paulo Barbosa)


Não há nada que nos dê mais prazer e alegria do que pisar no
solo santo do Senhor. Andar em Sua presença, descansar no
aconchego de Seu altar, passear pelo centro de Sua vontade e
viver sob Sua direção, enche o nosso coração de regozijo e a
nossa alma de um puro e perfeito louvor.


Em terra estranha permanecemos calados, em terra santa
sentimo-nos impelidos a cantar hinos de louvor e gratidão ao
nosso Salvador. Na terra estranha do mundo não encontramos a
Cristo e os nossos lábios têm vontade apenas de chorar. Nas
terras aradas pela entrada de Jesus em nosso coração temos
vontade de dançar e cantar e o que todos observam em nós, o
tempo todo, são cânticos de júbilo e felicidade.


Eu deixei a terra estranha aos vinte e um anos. Entrei na
terra santa. Minha vida mudou. Meus lábios começaram a
sorrir e a infelicidade foi embora. A vida que outrora havia
sido vazia se transformou. Os amigos começaram a aparecer. E
mais do que amigos -- passei a ter irmãos e uma grande
família. Passaram-se trinta e cinco anos e eu continuo feliz
na terra santa do meu Deus. Nem a perda da visão foi capaz
de esvaziar novamente a minha vida ou de cerrar os meus
lábios. Eu continuo cantando ao Senhor. Todos os dias... em
todos os momentos.


Em todos esses anos eu tenho louvado ao Senhor por ter me
guardado de voltar à velha terra estranha.Não fui lá um dia
sequer. Aleluia!

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